O jornalismo brasileiro perdeu hoje um dos seus nomes mais importantes. O apresentador (afastado) do Domingo Espetacular da RecordTV deixa a marca de uma atuação digna na denúncia dos retrocessos que o país enfrenta, na defesa intransigente da Democracia e do Estado de Direito, bem como das garantias individuais.
Paulo Henrique Amorim morreu honrando a profissão por sua coragem de ir contra a corrente dominante na imprensa adesista, demonstrando independência na defesa da democracia e do pais. Quando perguntado se ele era da corrente de oposição, Paulo fazia questão de frisar que o jornalismo em sua essência tem que ser combativo, questionador e portanto de oposição ao poder não concordando com tudo e publicando aquilo que não querem ver publicado.
Paulo Henrique era, até o início do mês, âncora do "Domingo Espetacular", da Record TV. Profissional com anos de carreira, Amorim colecionava experiências tanto em tv, quanto em jornalismo impresso, como no JORNAL DO BRASIL.
Amorim estava em casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu um infarto fulminante — informação confirmada pela mulher dele.
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